Por Luiz Gustavo Vilela
Mas me apresso.
O que chamo aqui de quadrinhos levianamente, Will Eisner chamou de Arte Sequencial. E devia saber sobre o que estava falando, já que ele não só criou o Spirit, grande héroi-detetive, como foi o primeiro a parar para pensar sobre quadrinhos como uma forma elevada de arte.
O que chamo aqui de quadrinhos levianamente, Will Eisner chamou de Arte Sequencial. E devia saber sobre o que estava falando, já que ele não só criou o Spirit, grande héroi-detetive, como foi o primeiro a parar para pensar sobre quadrinhos como uma forma elevada de arte.
E por Arte Sequencial, Eisner entendia como uma justaposição de imagens e texto com a finalidade de montar uma narrativa. A beleza dessa definição é que podemos transpor facilmente para a arte rupestre, para as parede egípcias, para os vasos gregos e até mesmo para as paredes das igrejas modernas com a sequência de imagens que narra o calvário de Cristo até a crucificação.
Fora tudo isso, grandes obras de arte foram criadas nos últimos anos por homens que pensavam estar fazendo apenas “quadrinhos”. Desde os já clássicos Watchman e O Cavaleiro das Trevas, até o devaneio psico-mágico de Moebios e Jodorowsky e seus Metabarões.
E o Brasil não fica de fora, com exemplares igualmente dignos dessa arte. Mas quer saber mais? Melhor ir na oficina:
OFICINA: Quadrinhos nacionais: um panorama contemporâneo
MINISTRANTE: Líber Paz, UTFPR (veja currículo)
INÍCIO: 19h (duração de 2 horas/aula)
A produção atual de histórias em quadrinhos por parte de autores nacionais revela uma série de obras interessantes que versam sobre os mais diversos temas. Através do estudo desses álbuns, encontramos diversas questões interessantes sobre cultura e linguagem.
Líber Paz |
Mais informações? Leia esta reportagem do blog dos quadrinhos ou viste o blog de Liber Paz.
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